Uma biografia de trás para frente:
do podcast às minhas raízes

Entrevistando Tunico Frazão para o áudio-doc sobre Fernando Pellon
MINHA PAIXÃO PELO ÁUDIO + DOCUMENTÁRIO
Meu nome é Felipe Ivanicska e comecei a estudar o áudio em seus diversos aspectos em 2013. Depois de uma época trabalhando como designer de som, compondo trilhas e efeitos sonoros para jogos e vídeos, eu descobri o podcast estadunidense This American Life e decidi que gostaria de fazer algo daquele jeito. Fiquei anos estudando mais, experimentando, buscando parceiros, até que em 2018 senti que estava pronto para começar o Histórias Vizinhas.
FORMAÇÃO EM COMUNICAÇÃO COM FOCO EM DOCUMENTÁRIOS
Cursei Comunicação Social na UFMG, com habilitação em Rádio e TV, e sempre puxei o máximo de matérias do audiovisual, área na qual eu já trabalhava. Em 2011 fiz um intercâmbio na Palestina (vulgo "Israel") e fiz 2 documentários: Israel Casa de Bamba, sobre a influência da música brasileira naquela região, e Turismo de Guerra, sobre um amigo fotógrafo que queria ser fotógrafo de guerra.

Entrevistando André Golovaty para o documentário Israel Casa de Bamba

O ROTEIRO E A ESCRITA
Como muitas pessoas que gostam de escrever, tive a sorte de ter sido estimulado à leitura desde criança e sempre devorei livros. Na adolescência escrevia algumas crônicas e poesias e logo no início da faculdade tive uma grande oportunidade: escrever o roteiro de um curta que seria super bem produzido cinematograficamente, com equipe e recursos, no Festival Ver e Fazer Filmes em 2009. Além de ter ficado incrível o filme, ganhei como Melhor Roteirista! E desde então fiz dezenas de roteiros, principalmente de vídeos institucionais.
O RETORNO À MÚSICA
Comecei a trabalhar com imagens aos 16 anos, como editor de fotos e vídeos, me sustentando sozinho, e por isso precisei me dedicar completamente à carreira como editor, que era o que pagava as contas. Mas depois da graduação já resolvida, já mais estabilizado no mercado audiovisual, retomei uma paixão antiga: a música. Estudei violão, canto, música eletrônica, sound design, composição, e fiz vários trabalhos com amigos para ir praticando: os jogos Boalópolis, Identitatis e O Jogo da Assembléia, algumas sonoplastias para vídeos, vinhetas e trilhas de vídeos, algumas músicas para teatro e o sound design do filme A Memória do Amor. Depois de experimentar com tudo isso, decidi que fazendo áudio-documentários eu poderia amarrar diversas questões: juntar minhas inquietações sociais e humanistas, continuar trabalhando com música e sound design, além de poder produzir muito, sozinho e com menos recursos, o que é o oposto do mercado do cinema que é de grandes equipes e verbas enormes e demoradas.
